sexta-feira, 5 de setembro de 2008

um jogo

Diz-se que a matemática é um jogo juvenil. Muitas desco­- bertas matemáticas notáveis foram realizadas por jovens. Galois, Gauss, Riemann, Abel, foram grandes matemáticos em idade pre­coce. A matemática é predominantemente um labor da juventude, tal como a poesia, contrariamente à história ou às ciências jurí­- dicas, saberes cumulativos que requerem longa preparação e matu­ração.
Há na matemática áreas que não exigem grandes conhecimentos técnicos, como a teoria elementar dos números, a teoria dos grafos ou o cálculo combinatório. É possível explicar a uma criança certos conceitos, como, por exemplo, o de número primo (número diferente de 1 e que só é divisível por 1 e por si próprio). Com a sua perspicácia e argúcia, a criança pode explorar-lhes as propriedades com a delícia de um jogo.
Como diria o diabo dos números, o que há de diabólico nos números é o facto de serem tão simples. Existem conjecturas antigas nesta área que ainda não foram solucionadas. É o caso da conjectura de Goldbach: todo o número par maior do que 2 é soma de dois primos. Com efeito, 4 = 2 + 2; 6 = 3 + 3; 8 = 5 + 3; ... mas como provar este facto em geral?

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